domingo, 5 de julho de 2009

Copie e Cole

Pois é. Confesso que leio livros de auto-ajuda e filmes que dão lição de moral. Também leio horóscopo e jogo runas pela internet. Daí minto pra mim mesma que sou cética e agnóstica, racional e lógica, na busca pelo sentido da vida. Mentira... Também tenho meu lado bicho-grilo, vivo procurando os sinais do destino em tudo que é canto e coisa que acontece. A última foi um filme que minha mãe me emprestou que conta a história de um atleta que luta pra ir pra olimpíada. É uma historinha boba, mas a mensagem central até que é bacana: não existe passado, não existe futuro - a única coisa que existe é o presente. Fiquei pensando nisso, mas não foi porque é uma descoberta incrível ou algum tipo de revelação. A idéia é até meio batida, todo mundo sabe disso. Mas, fiquei pensando nisso porque é algo que realmente pode me ajudar a me sentir melhor. Tenho andando muito preocupada com o futuro, aliás angustiada com o fato de não saber nada sobre meu futuro. Até já postei sobre a minha necessidade de arranjar alguma coisa para querer. Então, comecei a pensar que apreciar a paisagem seja mais importante do chegar ao destino. Se eu ficar parada pensando em um lugar pra onde ir, corro o risco de ficar parada para sempre. Por outro lado, se eu começar a caminhar mesmo sem saber até onde posso chegar, eu já estarei chegando a algum lugar a cada passo que eu der. Eu realmente não quero ficar sentada na rodoviária, esperando por um ônibus que eu não sei qual é. Prefiro ir andando.

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