quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Liberdade ainda que tardia

Na verdade, nunca desejei ser livre. Sempre me apeguei a algo, a alguém ou a algum momento. Sempre quis possuir e controlar. "Ser" dependia sempre de outra coisa. De repente, sem que eu pudesse fazer nada, até mesmo a contragosto, ganhei a liberdade. Agora estou me acostumando a decidir o que fazer com ela todos os dias. Ser livre é estranho. Não há em que colocar a culpa ou a esperança, porque sou livre para decidir estar triste, alegre ou insensível. Decidir querer ou não querer só depende de mim. É muito bom ser livre, é muito bom ter a responsabilidade e o mérito de viver.

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